terça-feira, 28 de setembro de 2010

Síndrome de Burnout

A síndrome de Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo), também chamada de síndrome do esgotamento profissional, foi assim denominada pelo psicanalista nova-iorquino, Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 1970.

A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a auto-estima pela capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com satisfação e prazer, termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio, necessidade de se afirmar, o desejo de realização profissional se transforma em obstinação e compulsão.

Estágios

São doze os estágios de Burnout:
  • Necessidade de se afirmar
  • Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho;
  • Descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;
  • Recalque de conflitos - o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;
  • Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da auto-estima é o trabalho;
  • Negação de problemas - nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
  • Recolhimento;
  • Mudanças evidentes de comportamento;
  • Despersonalização;
  • Vazio interior;
  • Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
  • E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência.


Entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe.

Alguns autores defendem a Síndrome de Burnout como sendo diferente do estresse, alegam que esta doença envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, organização e trabalho, enquanto o estresse apareceria mais como um esgotamento pessoal com interferência na vida do sujeito e não necessariamente na sua relação com o trabalho. Outros julgam que a Síndrome de Burnout seria a conseqüência mais depressiva do estresse desencadeado pelo trabalho.

A Síndrome de Burnout em Professores

A burnout de professores é conhecida como uma exaustão física e emocional que começa com um sentimento de desconforto e pouco a pouco aumenta à medida que a vontade de lecionar gradualmente diminui. Sintomaticamente, a burnout geralmente se reconhece pela ausência de alguns fatores motivacionais: energia, alegria, entusiasmo, satisfação, interesse, vontade, sonhos para a vida, idéias, concentração, autoconfiança e humor.

Um estudo feito entre professores que decidiram não retomar os postos nas salas de aula no início do ano escolar na Virgínia, Estados Unidos, revelou que entre as grandes causas de estresse estava à falta de recursos, a falta de tempo, reuniões em excesso, número muito grande de alunos por sala de aula, falta de assistência, falta de apoio e pais hostis. Em outra pesquisa, 244 professores de alunos com comportamento irregular ou indisciplinado foram instanciados a determinar como o estresse no trabalho afetava as suas vidas.

Congelamento é utilizado por médicos para realizar cirurgias cardíacas em pacientes

Nos Estados Unidos, os médicos utilizaram uma técnica revolucionária para submeter pacientes a cirurgias cardíacas complicadas – congelá-los até um determinado ponto.

O método, utilizado no Hospital New Haven da Universidade de Yale, induz a hipotermia, reduzindo a temperatura do corpo do paciente dos 37 graus centígrados até aos 18.

O corpo está essencialmente em estado de animação suspensa, sem pulso, sem pressão, sem sinais de atividade cerebral”, explica John Elefteriades, chefe de cirurgia cardio-torácica e vascular no New Haven.

A baixa temperatura do corpo permite que os cirurgiões tenham tempo para operar, reduzindo o risco de danos no cérebro e em outros órgãos. Este método diminui ainda a necessidade de uso de anestésicos e outras máquinas.

Depois de a operação ser realizada, o corpo do paciente é aquecido lentamente e o coração estimulado com um desfibrilador.


Texto adaptado de: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=45276&op=all


domingo, 26 de setembro de 2010

Camada de ozônio poderá recuperar - se até 2050.


Os esforços internacionais que têm sido feitos nos últimos anos para a proteção da camada do ozônio parecem estar a dar frutos.

Hoje, data em que se assinala o Dia Internacional da Preservação da Camada de Ozono, pela Organização das Nações Unidas, foi apresentado, em Genebra, um estudo detalhado realizado pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

Graças à “eliminação progressiva” das substâncias que danificam a camada, refere o relatório, a concentração de ozono à escala mundial, bem como o Árctico e Antárctida não tem variado.

Intitulado Scientific Assessment of Ozone Depletion: 2010, o documento, redigido e revisto por 300 cientistas, aborda o desaparecimento gradual dos produtos químicos mais tóxicos, impulsionado em 1987 pelo Protocolo de Montreal.

Alguns deles, como o clorofluorcarboneto (CFC), estão a desaparecer quase completamente. No entanto, são utilizados outros produtos, não tão prejudiciais, mas que também provocam efeito de estufa. Estima-se que a emissão destes gases tenha também um decréscimo significativo nos próximos dez anos.

Em 2010, a redução da emissão de substâncias que empobrecem a camada foi cinco vezes superior à prognosticada pelo protocolo de Quioto em 1997.

O estudo prevê que, excetuando as regiões polares, a camada de ozônoo possa recuperar-se até meados deste século, alcançando os níveis registados antes de 1980.

Texto adaptado de: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=45108&op=all

Cientistas identificam genes responsáveis pela asma


Cientistas europeus identificaram genes que tornam as pessoas mais propensas a desenvolverem asma. Especialistas de Londres, Paris, Munique e Oxford juntaram-se, num grupo de trabalho intitulado GABRIEL, para analisar os genes de 10 635 asmáticos e compará-los com os de 16 110 pessoas saudáveis.

A investigação, publicada no Cientistas europeus identificaram genes que tornam as pessoas mais propensas a desenvolverem asma. Especialistas de Londres, Paris, Munique e Oxford juntaram-se, num grupo de trabalho intitulado GABRIEL, para analisar os genes de 10 635 asmáticos e compará-los com os de 16 110 pessoas saudáveis.
A investigação, publicada no The New England Journal of Medicine, permitiu descobrir que, entre os genes identificados, o ORMDL3/GSDMB, presente em um terço da população infantil asmáticas, é o que exerce maior influência do desenvolvimento da asma. Nos adultos, este conjunto de genes exerce uma influência mais fraca nesta doença.
Os cientistas argumento que com estes novos dados vai ser possível abrir caminho ao desenvolvimento de tratamentos mais eficazes contra a doença respiratória.
A mesma equipe de investigação analisou ainda os genes que controlam os anticorpos associados às alergias e descobriu que os tais genes exercessem pouca influência no aparecimento da asma.
Foi ainda descrito que os genes com esta patologia influenciam os níveis de anticorpos, isto significa que as alergias, muitas vezes associadas à asma, poderão ser uma consequência e não a causa da doença. 

Texto adaptado de: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=45228&op=all

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Cura de leucemia em menino com 'poucas semanas de vida' intriga médicos

Após lutar contra a leucemia ao longo de dois dos seus três anos de vida, Jordan Harden não parecia mais responder ao tratamento. Os médicos então jogaram a toalha e lhe deram algumas semanas de vida.
Os pais do garoto resolveram levá-lo à Disney em Paris, para que Jordan aproveitasse os seus últimos dias. Pouco antes de partirem, porém, receberam uma ligação do hospital e ouviram uma notícia que os deixou entre eufóricos e perplexos: o último exame do garoto revelava que a doença havia desaparecido completamente.
Hoje, 18 meses depois, Jordan frequenta a escola e leva uma vida normal, como a de qualquer outro garoto saudável de 5 anos de idade.
A história, narrada no último domingo pelo jornal britânico Daily Mail, intrigou médicos e jogou luz sobre os misteriosos motivos que podem fazer com que um câncer desapareça a partir da reação do sistema imunológico do próprio doente.
Em entrevista à BBC Brasil, Jacques Tabacof, diretor do Centro Paulista de Oncologia, diz que casos como o do garoto escocês são extremamente raros, principalmente se levado em conta o tipo de câncer que o acometia. Jordan tinha leucemia linfoide aguda, câncer caracterizado pela produção maligna de linfócitos (glóbulos brancos) na medula óssea.
Histórias como a de Jordan indicam que existe a possibilidade de criar tratamentos contra o câncer estimulando reações imunológicas nos doentes.
A imunoterapia, como foi batizada a técnica que segue essa premissa, é um dos campos de pesquisa de Reis e Sousa. Ele conta que um método atualmente em fase de testes consiste em gerar infecções intencionais para acionar a defesa natural do corpo.
Por meio dessa técnica, bactérias são conectadas a células cancerosas do paciente em laboratório, no intuito de sinalizá-las como inimigas para o sistema imunológico.
Normalmente, nossa autodefesa detecta e destrói células anormais. O câncer surge quando essas células, por serem bastante semelhantes às normais, passam despercebidas pelo sistema.
Enquanto os pesquisadores tentam desvendar os mecanismos por trás de regressões espontâneas como a do garoto Jordan, a imunoterapia vai ganhando espaço e desponta como uma das frentes mais promissoras nos estudos sobre a cura do câncer.


Texto adaptado de: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/09/100922_cancer_imunoterapia_jf.shtml

Mais de 200 crocodilos escapam no México após passagem do furacão Karl.

Cerca de 280 crocodilos escaparam de um viveiro na cidade mexicana de La Antigua (Estado de Veracruz), devido a uma inundação causada pela passagem do furacão Karl, no último fim de semana.

A informação inicial era que 400 crocodilos teriam escapado, mas o número foi retificado nessa segunda-feira pelo governador do Estado, Fidel Herrera Beltrán. “Estou avaliando a situação com a Marinha, mas espero que não haja maiores danos porque a água está baixando consideravelmente”, afirmou.

Os crocodilos são todos da espécie moreletti, que podem chegar a três metros de comprimento. Autoridades ambientais mexicanas pedem à população que não tente resgatar ou matar os animais.

A passagem do furacão Karl deixou pelo menos 12 mortos e milhares de desabrigados nos Estados mexicanos de Veracruz, Tabasco, Chiapas, Oaxaca, Puebla, Tlaxcala, Nuevo León e Tamaulipas.

Várias localidades continuam inundadas. A extensão completa dos estragos ainda está sendo analisada pelas autoridades.

Antes mesmo da passagem do Karl, o Estado de Veracruz já vivia um de seus verões mais chuvosos na história. 


Texto adaptado de: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/09/100921_mexico_crocodilos_rp.shtml

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Oito sintomas mais comuns do câncer


Pesquisadores na Grã-Bretanha identificaram os oito sintomas mais comuns em pessoas que são diagnosticadas com câncer.

Os sintomas são:
1. Sangue na urina
2. Anemia
3. Sangramento anal
4. Sangramento ao tossir
5. Nódulo no seio
6. Dificuldade para engolir
7. Sangramento pós-menopausa
8. Nódulo na próstata.

Tossir sangue é um dos sintomas mais comuns de câncer.

Segundo os cientistas, pessoas com estes sintomas têm probabilidade maior do que uma em 20 de ter algum tipo de câncer. Quanto mais cedo os pacientes identificarem a doença, maiores são as chances de um tratamento bem-sucedido.

Os cientistas analisaram os resultados de outras 25 pesquisas.

De todos os sintomas, apenas dois deles são considerados mais graves entre pessoas com menos de 55 anos: nódulos nos seios e próstata. Os demais são particularmente mais perigosos em pessoas com mais de 55 anos.

A entidade Cancer Research UK, de pesquisa sobre a doença, disse que quaisquer mudanças no corpo devem levar as pessoas a procurarem os médicos.

"Os sintomas identificados neste estudo já são sinais importantes de câncer, mas há mais de 200 tipos de câncer, com muitos sintomas diferentes", disse um porta-voz da entidade.


 Texto adaptado de: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/08/100827_cancer_sintomas_dg.shtml