domingo, 26 de setembro de 2010

Camada de ozônio poderá recuperar - se até 2050.


Os esforços internacionais que têm sido feitos nos últimos anos para a proteção da camada do ozônio parecem estar a dar frutos.

Hoje, data em que se assinala o Dia Internacional da Preservação da Camada de Ozono, pela Organização das Nações Unidas, foi apresentado, em Genebra, um estudo detalhado realizado pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

Graças à “eliminação progressiva” das substâncias que danificam a camada, refere o relatório, a concentração de ozono à escala mundial, bem como o Árctico e Antárctida não tem variado.

Intitulado Scientific Assessment of Ozone Depletion: 2010, o documento, redigido e revisto por 300 cientistas, aborda o desaparecimento gradual dos produtos químicos mais tóxicos, impulsionado em 1987 pelo Protocolo de Montreal.

Alguns deles, como o clorofluorcarboneto (CFC), estão a desaparecer quase completamente. No entanto, são utilizados outros produtos, não tão prejudiciais, mas que também provocam efeito de estufa. Estima-se que a emissão destes gases tenha também um decréscimo significativo nos próximos dez anos.

Em 2010, a redução da emissão de substâncias que empobrecem a camada foi cinco vezes superior à prognosticada pelo protocolo de Quioto em 1997.

O estudo prevê que, excetuando as regiões polares, a camada de ozônoo possa recuperar-se até meados deste século, alcançando os níveis registados antes de 1980.

Texto adaptado de: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=45108&op=all

Cientistas identificam genes responsáveis pela asma


Cientistas europeus identificaram genes que tornam as pessoas mais propensas a desenvolverem asma. Especialistas de Londres, Paris, Munique e Oxford juntaram-se, num grupo de trabalho intitulado GABRIEL, para analisar os genes de 10 635 asmáticos e compará-los com os de 16 110 pessoas saudáveis.

A investigação, publicada no Cientistas europeus identificaram genes que tornam as pessoas mais propensas a desenvolverem asma. Especialistas de Londres, Paris, Munique e Oxford juntaram-se, num grupo de trabalho intitulado GABRIEL, para analisar os genes de 10 635 asmáticos e compará-los com os de 16 110 pessoas saudáveis.
A investigação, publicada no The New England Journal of Medicine, permitiu descobrir que, entre os genes identificados, o ORMDL3/GSDMB, presente em um terço da população infantil asmáticas, é o que exerce maior influência do desenvolvimento da asma. Nos adultos, este conjunto de genes exerce uma influência mais fraca nesta doença.
Os cientistas argumento que com estes novos dados vai ser possível abrir caminho ao desenvolvimento de tratamentos mais eficazes contra a doença respiratória.
A mesma equipe de investigação analisou ainda os genes que controlam os anticorpos associados às alergias e descobriu que os tais genes exercessem pouca influência no aparecimento da asma.
Foi ainda descrito que os genes com esta patologia influenciam os níveis de anticorpos, isto significa que as alergias, muitas vezes associadas à asma, poderão ser uma consequência e não a causa da doença. 

Texto adaptado de: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=45228&op=all