terça-feira, 5 de outubro de 2010

Como evitar a extinção dos vaga-lumes?

Vaga-lume 
(Photuris lucicrescens)


Os pirilampos estão desaparecendo?

Ninguém sabe ao certo, mas com base em evidências empíricas as populações parecem estar desaparecendo, com menos observações a cada verão do hemisfério norte. Infelizmente, os insetos bioluminescentes sempre foram tão onipresentes em pátios e parques por tanto tempo que quase ninguém se preocupou em estudá-los. Agora, o Museu de Ciência em Boston quer ajudar a descobrir se alguma das dezenas de espécies norte-americanas de vaga-lumes dos Estados Unidos e do Canadá estão em perigo.

O museu, juntamente com pesquisadores da Tufts University, estão executando o Firefly Watch, projeto de 10 anos (atualmente em seu terceiro ano), em que voluntários podem observar vaga-lumes em seus quintais e enviar os dados para um site onde os cientistas podem usá-los para a pesquisa de tendências da população (os leitores brasileiros também podem participar).

O projeto já tem alguns resultados surpreendentes, como vaga-lumes vistos a oeste das Montanhas Rochosas, bem fora do seu hábitat natural.

A temporada de vaga-lumes na América do Norte é muito longa (geralmente vai de maio a agosto) e, para participar, os voluntários precisam gastar apenas 10 minutos por semana para a coleta de dados, como a temperatura externa, o número de vaga-lumes observados (mesmo que esse número seja zero), as condições de iluminação local (poluição luminosa é uma possível causa de declínios das espécies), e o tempo da observação.

O site Firefly.org tem algumas dicas sobre como fazer seu quintal mais hospitaleiro para vaga-lumes, incluindo a adição de uma pequena lagoa, desligar as luzes de fora, evitar pesticidas, cortar com menor frequência seu gramado e adicionar minhocas no solo como fonte de alimento para larvas de vaga-lumes.


Texto adaptado de: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/como_evitar_a_extincao_dos_vaga-lumes_.html

Argentinos desenvolvem vacina mais barata contra HPV.


Cientistas argentinos desenvolveram uma vacina mais barata que age contra o vírus do papiloma humano (HPV), principal causador de câncer no colo do útero.

A invenção, que já foi testada em ratos, provavelmente estará disponível daqui a dois ou três anos, pois ainda será testada em seres humanos, explica o diretor do Laboratório de Estrutura, Função e Engenharia de Proteínas da Fundação Instituto Leloir de Buenos Aires, Gonzalo Prat Gay.

A expectativa dos pesquisadores é que o preço da vacina fique abaixo do cobrado em países como Estados Unidos e Inglaterra.

“A incidência de câncer no colo do útero se quintuplica nos países em desenvolvimento ou nas zonas marginais. É muito difícil que o preço de uma vacina caia, mas a existência de novas vacinas podem fazer com que as outras reduzam seu preço”, destacou Prat Gay.

Anualmente, 2.000 mulheres são vítimas de câncer de colo do útero na Argentina. A doença está entre as dez principais causas de morte na América do Sul. 


Texto adaptado de:http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/809544-argentinos-desenvolvem-vacina-mais-barata-contra-hpv.shtml