quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Chip devolve visão a cego

Cientistas da Alemanha implantaram um chip atrás de um das retinas do finlandês Mikka Terho e ele afirma ter voltado a enxergar.

Terho, que sofre de uma rara doença hereditária chamada retinite pigmentosa, começou a ficar cego durante a sua adolescência.

O chip é um apenas um protótipo que fornece avisos visuais, mas os pesquisadores estão tão entusiasmados com os resultados que já pensam em realizar testes no Reino Unido.

O comitê de ética britânico aprovou testes com 12 pessoas no país, que serão realizados em Oxford e em Londres.

Essa não é a primeira vez que chips são usados para recuperar a visão. Em outros experimentos, uma câmera montada em óculos envia informações para chips implantados na retina.

Porém, o experimento com o chip alemão promete usar os olhos dos próprios cegos para fazê-los enxergar novamente.

Texto adaptado de: http://www.bbc.co.uk/portuguese

Espanha inaugura 1º laboratório de órgãos bioartificiais com células-tronco

A Espanha, líder nos transplantes de órgãos humanos, inaugurou nesta terça-feira em Madri um laboratório pioneiro na criação de órgãos bioartificiais com células-tronco. 

"Trata-se do primeiro laboratório do mundo destinado a produzir órgãos bioartificiais com células-tronco adultas para transplantes", assegurou a ministra da Ciência e Inovação, Cristina Garmendia. 

O objetivo é esvaziar os corações e outros órgãos humanos inaptos para transplantes de seu conteúdo celular e "recelularizá-los com células-tronco do paciente que possam reconstruir o interior do órgão", explicou o médico Francisco Fernández Avilés, chefe do serviço de cardiologia do hospital Gregorio Marañón, que abriga o novo laboratório.

A criação de órgãos artificiais é uma terceira via que se acrescenta ao transplante de órgãos humanos e o implante de órgãos artificiais, explicou, por sua vez, Rafael Matesanz, diretor da Organização Nacional de Transplantes. 

Segundo ele, o transplante deste tipo de órgãos, que poderá acontecer entre cinco e dez anos, acabaria com dois problemas. 

Um deles é a falta de doadores ou de órgãos idôneos para o transplante e o outro é a rejeição do órgão transplantado por parte o paciente, já que as matrizes são inertes e não possuem nenhuma capacidade de resposta imunológica. 

O objetivo deste laboratório é criar um banco de matrizes, que podem ser conservadas durante meses e com as quais serão construídos novos órgãos à medida da necessidade dos pacientes. 

A Espanha é líder mundial na doação de órgãos para transplantes desde 1991 e tem o melhor modelo de transplantes do mundo. 

Além disso, a Espanha faz parte do chamado "G-4" da medicina regenerativa, junto com os Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. 

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia

Pesquisadores divulgam registro de bebê brontossauro corredor

Moeda é colocada na pegada do bebê dinossauro encontrada nos EUA; animal tinha tamanho equivalente ao cachorro pub.

Pegadas de um bebê dinoussauro feitas há 148 milhões de anos foram encontradas próximas à cidade de Morrison, no Colorado (EUA). De acordo com cientistas, o animal seria do tamanho de um cachorro pequeno, como o pug, e provavelmente estaria correndo. 

O diretor do Museu de História Natural Morrison, Matthew Mossbrucker, pesquisador do grupo responsável pela descoberta, afirma que as marcas fósseis são de dois saurópodes (dinossauros herbívoros gigantes, de pescoço longo e conhecidos como brontossauros). Um deles seria um adulto e possivelmente pai ou mãe do bebê dinossauro. 

As pegadas feitas pelo bebê eram do tamanho de uma caneca e, para a surpresa dos pesquisadores, seriam apenas de patas traseiras --as marcas adultas mostram as patas dianteiras. 

Segundo Mossbrucker, é possível que, enquanto o dinossauro corria, as patas traseiras tenham apagado a marca deixada pelas dianteiras ou talvez ele andasse só sobre as patas de trás. 

"Nós nos questionamos há mais de um século se saurópodes podiam ficar em pé nas patas traseiras", disse Mossbrucker. "Aparentemente eles podem, e os jovens conseguem até correr." 

Estudos estão a caminho para entender a biomecânica do saurópode de Morrison e como a aparência de um bebê saurópode corredor pode parecer. 

A descoberta foi anunciada no encontro anual da Sociedade de Geologia Americana, em Denver, também no Colorado. 

Texto adaptado de:http://www1.folha.uol.com.br/ciencia