Costa litorânea da
Austrália está entre as regiões que oferecem maior biodiversidade marinha no
mundo.
Os resultados do primeiro censo sobre o
ecossistema marinho, feito em escala mundial, foram divulgados nesta
segunda-feira.
Apesar de contar com a mobilização de 2.700
cientistas que passaram 9.000 dias no mar em 540 expedições, o levantamento
inédito é visto como um pequeno panorama diante da biodiversidade encontrada
nos oceanos.
Para se ter uma dimensão, o censo identificou
formalmente 250 mil plantas e animais em um universo estimado em 1 milhão de
espécies.
Há ainda muito a descobrir, como aponta dados do censo.
Japão, mar Mediterrâneo e Austrália possuem ecossistemas marinhos com a maior
porcentagem de espécies que ainda não foram reconhecidas por cientistas.
O censo localizou 1.200 novas espécies, elevando a lista para
5.000 organismos que já foram coletados, estudados ou nomeados. Entre eles,
algumas consideradas extintas, como é o caso de um camarão jurássico que se pensava
ter morrido mais de 50 milhões de anos atrás.
O estudo, que também catalogou as principais ameaças para a
vida marinha como a pesca e a exploração humana, apontou as regiões mais ricas
em termos de diversidade marinha, como o golfo do México e a costa australiana.
Já as ilhas Galápagos perde, nessa categoria, para as ilhas Orcadas do Sul, no
mar da Escócia.
Veja imagens de algumas das novas espécies catalogadas podem ser acessadas aqui.
Veja imagens de algumas das novas espécies catalogadas podem ser acessadas aqui.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/809384-censo-inedito-sobre-vida-marinha-mobiliza-540-expedicoes-cientificas-no-mundo.shtml
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